Dependência Química: Aspectos Básicos Relacionados Ao Tratamento
Por outro lado, temos a internação involuntária, ou seja, tratamento indicado para dependentes que não reconhecem a necessidade de internação e apresentam risco para si e para seus familiares.
clinicas de alcoolismo
Se você ou algum familiar tem sofrido com dependência química, a nossa clínica pode ajudar. É imprescindível que, a partir do reconhecimento desses sintomas em alguém à sua volta, se busque orientação e a ajuda de grupos de apoio ou equipes de saúde, para que os profissionais possam fazer a devida intervenção. Infelizmente, a dependência química ainda representa uma espécie de “grande tabu velado” na sociedade. Esta doença merece toda a atenção, por desprender o indivíduo da sociedade, podendo ocasionar o óbito.
Hoje em dia, existem diversas maneiras de tratar essa doença séria, e é exatamente sobre isso que vou falar com mais detalhes a partir de agora. No entanto, isso não significa dizer que ela não seja perfeitamente tratável e que o indivíduo não possa retomar a sua qualidade de vida com uma supervisão adequada. Substâncias que são fumadas, como tabaco e maconha, podem desencadear problemas respiratórios graves, tais quais enfisemas e neoplasias de boca, faringe, laringe e pulmões. Um exemplo é quando age como vetor do HIV e da hepatite C no compartilhamento de seringas em drogas injetáveis.
O comportamento dos dependentes afeta todos que estão a seu redor, que passam também a sofrer com esse problema. A vida do usuário passa girar em torno da droga, pois afinal, não é mais uma questão de desejo de consumir a substância, mas, sim, uma incapacidade de não a consumir. O uso se caracteriza como a autoadministração de qualquer tipo de droga, podendo ser rotineiro ou não. É o caso da situação em que as pessoas têm seu primeiro contato com a droga, na conhecida “experimentação”.
Diante disso, não é surpreendente saber que a própria usina de onde saiu se encontra entre as fontes financiadoras da clínica. Com isso, fecha-se um circuito que tende a se autoalimentar indefinidamente, caso não seja rompida a lógica que o sustenta. Tal ruptura só será possível, no nosso entender, por meio do retorno ao mundo do trabalho, tentando identificar nele (e a partir dele) possibilidades efetivas de desenvolvimento e de emancipação. Entre os atendimentos realizados, o uso abusivo do álcool foi o mais recorrente, chegando a 159,6 mil, em todos os níveis de atenção, no ano passado, e 125 mil em 2020. Em seguida, vêm os transtornos mentais e comportamentais por uso de cocaína (31,9 mil) e fumo (18,8 mil). Opiáceos, canabióides, sedativos e hipnóticos, alucinógenos, solventes voláteis e estimulantes (incluindo a cafeína) também fazem parte do levantamento, com números menores de registros.
apontados e estigmatizados como sujeitos criminosos, agravando ainda mais o seu problema. Em geral, muito se discute sobre a possibilidade de a pessoa dependente conseguir livrar-se sozinha do vício.

A dependência a uma droga é caracterizada pelo descontrole do indivíduo no uso da substância, que aos poucos o desintegra da sociedade. Fatores relacionados à própria droga, até uma predisposição genética e doenças psiquiátricas pré-existentes, podem levar algumas pessoas a um quadro de dependência. Com o objetivo de sentir novamente os sintomas de prazer, ou ainda, para eliminar o mal-estar que se sente quando há a interrupção da droga, o indivíduo tende a repetir o uso daquela substância.
Isso compromete o chamado sistema cerebral de recompensas, que passará a não produzir mais os neurotransmissores de forma natural. Quando você consome uma substância, o sistema nervoso central é afetado diretamente. Ou seja, são os aspectos biológicos, psicológicos e sociais que levam um indivíduo a esse tipo de quadro.
Isso porque o uso excessivo e descontrolado de drogas acaba por alterar a percepção do dependente químico, que muitas vezes não tem consciência da sua situação. — A droga passa a ocupar um espaço central na vida do indivíduo, que não consegue conter o vício, afetando sua vida psíquica, emocional, física e, consequentemente, social e financeira. O dependente químico tende a apresentar a compulsão pelo uso da droga, sintomas de abstinência, necessidade de doses crescentes para atingir o efeito inicial, falta de controle sobre a quantidade do uso e abandono de atividades como lazer, convívio social, esportes etc — detalha.
